segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Masoquismo

Ai doi coracao,
Que a angustia infundada
Tomou por morada
Teus dominios vaos

Os teus olhos falam
Por gotas sangrentas
Teus labios nao menta
Mas so dor exalam

Tuas garras nao ferem
Afagam esse mar
De dores que querem
Ver-te agonizar

Em vez de tentar
Ver essa dor morta
Tu lhe abres as portas
E a deixas entrar...
 
E a cada vez mais
Cada vez mais fundo
Te isolas do mundo
Que em ti morto jaz

Fora outra tua sorte
Quica nao abismos
Nao estavas inerte
Nesse masoquismo

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