segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Segundo soneto


Quando dos teus olhos negros
Uma luz negra vi brilhar
Eu chorei, resignada
A perder-se e a te amar.

Mesmo sabendo meu fado,
Com temores arrojados
Quis ter-te de novo em meus bracos
E so trizteza abracei

Meu coracao mal-amado
Se perdeu em tantas lagrimas
Que penou quanto eu penei!

Ah amor, amor amargo,
Que acendeu em fogo a pele
E que da pele expulsei...

Nenhum comentário:

Postar um comentário